Poucas vezes um rosto é misterioso o suficiente para ser capaz de suscitar, por si só, os mais diversos (e subjectivos) debates sobre a natureza humana, e não só.
Este que aqui vedes é Charles Manson, um dos maiores ícones do imaginário americano, por ter sido o mentor de um grupo de errantes que nos longínquos anos sessenta, perpetrou uma série de assassinatos que deixaram em sobressalto todo um país.
Custa-me a acreditar que um velhote com 77 anos, de olhar vazio e assustado, seja ainda hoje capaz de afirmar, perante um psicólogo: "Sou especial. Sou diferente do comum dos detidos. Passei a minha vida na prisão. Enviei cinco pessoas para a sua sepultura. Sou um homem perigoso"...
Mas a verdade é que... É mesmo.
A ciência tenta a todo o custo desvendar os mistérios da mente humana. Mas, a meu ver, jamais conseguirá definir os seus limites, para o bem ou para o mal...
E nos tempos que correm, digamos que este último leva uma vantagem considerável, para o derradeiro assalto do combate pela sobrevivência da nossa própria espécie...
Texto presente na Fábrica de Letras.
Este que aqui vedes é Charles Manson, um dos maiores ícones do imaginário americano, por ter sido o mentor de um grupo de errantes que nos longínquos anos sessenta, perpetrou uma série de assassinatos que deixaram em sobressalto todo um país.
Custa-me a acreditar que um velhote com 77 anos, de olhar vazio e assustado, seja ainda hoje capaz de afirmar, perante um psicólogo: "Sou especial. Sou diferente do comum dos detidos. Passei a minha vida na prisão. Enviei cinco pessoas para a sua sepultura. Sou um homem perigoso"...
Mas a verdade é que... É mesmo.
A ciência tenta a todo o custo desvendar os mistérios da mente humana. Mas, a meu ver, jamais conseguirá definir os seus limites, para o bem ou para o mal...
E nos tempos que correm, digamos que este último leva uma vantagem considerável, para o derradeiro assalto do combate pela sobrevivência da nossa própria espécie...
Texto presente na Fábrica de Letras.