Balanço (Mas não muito, senão caio)



E uma vez que a moda pega sempre no final de cada ano, e uma vez que não tenho mais nada para fazer de momento, eis algumas das minhas escolhas pessoais para "melhor" e "pior" (do ano, claro está). Então:


Melhor Filme: Inglourious Basterds
Pior Filme: District 9

Melhor Álbum: Black Gives Way To Blue, Alice In Chains
Pior Álbum: The High End of Low, Marilyn Manson

Melhor Equipa de Futebol: FC Barcelona
Pior Equipa de Futebol: Sporting CP

Melhor Desportista Nacional/Internacional: Frederico Gil; Michelle Brito/Roger Federer
Pior Desportista: Frederica Piedade; Hélder Postiga/Pepe

Melhor Político Internacional/Nacional: Lula da Silva/José Sócrates
Pior Político Internacional/Nacional: Alberto João Jardim/Manuela Ferreira Leite

Melhor Anedota do Ano: Esta
Melhor Comediante do Ano: Carlos Peixoto, deputado do PSD

Pior "Instituição" do Ano: Igreja Católica

Idiota do Ano: Este

Herói(s) do Ano: O indivíduo que fez ao Berlusconi aquilo que quase todos queríamos fazer, mas ninguém teve coragem; A tipa que empurrou o papá em plena missa do galo (já fiz de tudo para arranjar o número de telemóvel dela, mas até à data não consegui... Alguém?)... :D


E pronto. Agora que abandalhei um pouco, posso ir beber sossegado.
A todos os meus amigos, conhecidos, e leitores: que a borracheira chegue até vós, como até mim, e que em 2010 todos os vossos desejos se realizem (inclusive aqueles com holandesas de 1.85m, e...). ;)

Até 'pró ano!

Brittany Murphy


A actriz norte-americana Brittany Murphy, uma das "carinhas larocas" de Hollywood,desapareceu hoje, tragicamente, vítima de um ataque cardíaco, com apenas 32 anos.

Conhecida pelos seus inúmeros papeis, em filmes tão distintos como Sin City, 8 Mile ou Girl, Interrupted, deixa agora um enorme vazio no coração de todos os que a amavam, e obviamente, estará sempre presente no pensamento de todos os seus fãs, nos quais me incluo.

Descansa em paz.

Mundo Louco I


Mulher sofre acidente e fica com libido insaciável

"Um dano num nervo da pélvis, provocado por um acidente de automóvel, mudou para sempre a vida de Joleen Baughman: aos 39 anos sente um "insuportável" desejo sexual... 24 horas por dia.

Uma libido insaciável está a tornar a vida de Joleen Baughman "insuportável". Aos 37 anos sofreu um acidente de automóvel, onde danificou um nervo da pélvis que controla o desejo. Agora, dois anos depois, a vontade de ter relações sexuais é permanente e insaciável.

Esta norte-americana, mãe de duas crianças, revela o seu descontentamento. "É insustentável. Por vezes basta o roçar da roupa para ficar excitada", conta a mulher ao jornal Telegrapah. "Consegue ser muito embaraçoso e dificulta-me a capacidade de concentração".

Os sintomas inesperados começaram a fazer-se notar seis meses depois do acidente. Inicialmente Joleen e o marido desfrutaram com prazer do redobrado desejo, mas rapidamente perceberam que, por mais relações sexuais que tivessem, ela nunca ficava saciada. "Estava encantada e achava que finalmente tinha o desempenho sexual que o meu marido sempre quisera", conta Joleen. "Chegávamos a fazer três vezes por noite, mas eu tinha sempre ainda mais vontade a seguir".

Após consultar um médico, foi-lhe diagnosticado síndrome de excitação sexual persistente . Esta "condição rara" é provocada pelos danos de um nervo na pélvis, localizado muito perto da genitália. A explicação médica tranquilizou Joleen Baughman, que considera "extenuante sentir desejo 24 horas por dia". "Fiquei contente por saber que não se tratava de uma questão psicológica", conclui a mulher. "Pensava que era eu que estava ficar maluca"."


(Se por acaso alguma leitora estiver com o mesmo problema... O meu contacto está no perfil. xD)

[Fonte: Expresso]
[Imagem Disponível Aqui]

A Normalidade é Uma Ilusão Imbecil e Estéril


Escolho os meus amigos não pela pele ou por outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não me interessam os bons de espírito, nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também a sua maior alegria.
Amigo que não ri connosco não sabe sofrer connosco.
Os meus amigos são todos assim: metade disparate, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem, mas que lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade de infância e outra metade de velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois vendo-os loucos e santos, tolos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

(by Oscar Wilde)


Imagem disponível Aqui.

Better Off Alone


Sou só eu, ou mais alguém acha que esta é uma das bandas mais originais e interessantes do momento? De lamentar, apenas, o desconhecimento por parte do grande público. Ainda só lançaram dois álbuns, mas não tenho dúvidas que, a continuar assim, o mainstream será uma realidade muito em breve.

Mania da Perseguição


Teoria da conspiração, ou simplesmente, mania da perseguição?

Podemos estar na cauda do Europa no que ao desenvolvimento diz respeito, podemos morrer de fome graças aos salários ridículos que nos pagam e à nossa tendência natural para o consumismo exacerbado, mas se há coisinha de que o povo português padece é, sem dúvida, dos dois sintomas supra referidos.

É uma das coisas que mais me irrita, sinceramente. Esta mania da vitimização que os pequeninos têm em relação aos grandes, e que se não for controlada a tempo, se desenvolve de uma tal forma, que chega ao cúmulo do ridículo.

Lia eu um certo artigo numa certa publicação online, acerca da morte de Robert Enke, em que era referido que um seu amigo de infância/empresário confirmou, pouco tempo depois da ocorrência do trágico evento, se ter tratado de um suicídio. Qual não é o meu espanto quando, logo o primeiro comentário de um leitor, em letras maiúsculas e tom exacerbado, se resume a mais ou menos isto: "CLARO! ESTE JÁ VEM DIZER QUE SE MATOU, É PORQUE TEM ALGUMA COISA A VER COM ISTO, APOSTO QUE ESTÁ ENVOLVIDO E QUE VAI GANHAR UMA PIPA DE MASSA COM ISSO!"...

E eu pergunto, meus amigos: o que é isto?

Mas em que país de débeis mentais vivemos nós, quando pessoas ditas normais se prestam a este tipo de comentários? E, escusado será dizer, que do universo de desmiolados que não tem mais nada para fazer senão comentar pseudo-notícias do mundo da bola, a maior parte concordou e subscreveu a teoria!

Será possível definir um país através de exemplos como este?

Porque é que as pessoas não se limitam a viver as suas vidas, a aceitar os acontecimentos com naturalidade?
Porque é que tem sempre de existir um porquê, se muitas das vezes, as coisas não têm explicação?

E agora nunca mais parava de escrever, começava a puxar assuntos como a religião e afins, e este post entrava para o guiness como o mais longo de sempre da blogosfera.

Portanto, deixo-vos apenas isto, para que reflictam, e comentem, se assim o entenderem.

Robert Enke




O desporto-rei ficou hoje mais pobre.

Robert Enke, aquele que a meu ver foi o melhor guarda-redes que o Benfica teve desde Michel Preud'homme, pôs termo à vida, aos 32 anos, num gesto de desespero que, além de não criticar, compreendo e respeito.

Sinto-me triste e chocado, mas é mesmo assim a vida. Por vezes existem razões que a própria razão desconhece, face a redundância...

Ninguém tem o direito de julgar outrem, tão pouco, tentar justificar o injustificável: o suicídio de alguém.

Dizem ex-colegas e amigos, que era um homem simples e bondoso, daqueles com H grande, difíceis de encontrar por aí... Eu não o conheci, portanto escuso-me a hipocrisias desnecessárias, no entanto, e por aquilo que aparentava ser, não duvido que eles tenham razão.

Descansa em paz.

Trabalho de Equipa


Impagável... E imperdível. Ora vejam... (Obrigado ao amigo Guilhermino dos TSO pela "descoberta").

Libertango


E eis senão quando, assim do nada, a constatação:
Nem tudo é negro, no panorama musical nacional!
E ainda que não sejam propriamente originais, apraz-me apenas dizer:

Bravo!

Liebe Ist Für Alle Da



Não é mesmo para todos, este pornográfico amor (maioritariamente) alemão.

Till Lindemann a cantar em francês? Ah oui... C'est vrai!

O tão badalado "álbum mais pesado dos Rammstein até à data" não passa de uma mera incursão destes grandes músicos, por sonoridades mais comerciais e (ainda mais) ousadas, num registo que, claramente, é uma desilusão para os fãs mais hardcore, como é o meu caso.

Mas também compreendo que, depois de atingir um determinado nível, banda nenhuma consiga superar-se.
Reise Reise e Rosenrot foram o culminar de uma grande carreira, dois álbuns notáveis que elevaram os Rammstein a um patamar inigualável e insuperável, mesmo para si próprios. Tudo o que venha posteriormente é susceptível de provocar nos seus seguidores, a mesma reacção de desagrado que eu tive depois de ouvir o álbum pela primeira vez.

E se é um facto que este "não entra" à primeira, não é menos verdade que uma réstia da velha empatia de sempre só surge depois de o ouvirmos quatro ou cinco vezes, e só nessa altura é que poderemos dar o veredicto final.

O tema que dá nome ao álbum é, a meu ver, o melhor de todos. Pesado e frenético como só eles sabem fazer,
Liebe Ist Fur Alle Da é seguido de perto por Rammlied, e são essas, a par de Rotter Sand, que merecem o meu destaque (o assobio Kill-Billesco fica mesmo no ouvido...).

Quanto à pior, e apesar de a melodia não ser má...
Fruhling In Paris. Um alemão a cantar em espanhol (Te Quiero Puta) pode resultar, mas em francês... Não, não e não.

(Errei na previsão que fiz no Blitz, sobre a probabilidade de
Pussy ser a pior música do álbum... Não é, e isso diz muito sobre a qualidade global, a meu ver.)

Overall... 6/10

O Amor É Para Todos (Preview)


Já tem cover, o primeiro single está por horas, e eu nem acredito que ainda falta tanto tempo para chegar o mês de Outubro! Se não morrer de ansiedade, morro de desilusão, ou então, como habitualmente a cada 3 ou 4 anos, deleitar-me-ei com o provável álbum do ano, ou não nos habituasse assim tão (bem) mal esta banda de outro planeta... Espero (e desespero) para ver (e ouvir)!

Da Clenched Fist, Hoy!

- Bandeiras, bonés, carteiras e bolsas para telemóveis, em barda, como manda a lei;
- Tonis à moda antiga, bem vestidos com a pelagem do peito à mostra e o palito dos dentes a decorar a fronha deslavada;
- Um "entertainer" a pseudo-cantar, que quando falhava o playback, tentava em vão remediar a questão socorrendo-se da sua memória auditiva, deturpando as letras de músicas tão conhecidas, que até a minha avó saberia trauteá-las melhor que ele, que foi pago para o efeito (sim, muitíssimo pior que Zé Cabra...);
- Os atrasos do costume;
- O atrasado mental que deixa o carro estacionado no único sítio onde não era suposto, obrigando à interrupção das hostilidades;
- Um speaker de excelente nível;
- Bons discursos carregados de uma esperança utópica em melhores dias vindouros, a atingir através do voto de mudança que há mais de 30 anos não chega;
- O aplauso constante, arrancado aos "poucos mas bons" do costume;
- A tainada final, num espaço ainda mais exíguo que o principal, tal a quantidade de Tonis
esfaimados que acorreram ao evento para, uma vez de quatro em quatro anos (mais coisa menos coisa), encherem a pança à pala dos políticos.

Bem vindos ao maravilhoso mundo dos comícios políticos...

E em relação ao meu sentimento pelo astro da música que lá actuou, deixo-vos com uma pequena citação atribuída a uma certa tenista, de seu nome SERENA Williams:

"
I'm going to take this fucking ball and shove it down your fucking throat!"

Amen to that!

Inglourious Basterds



Eu que nem tenho muita paciência para escrever críticas cinematográficas, não podia deixar de expressar publicamente as minhas impressões sobre essa maravilha em forma de filme, intitulado Inglourious Basterds, ou na ranhosa tradução tuga, Sacanas Sem Lei.

E que festim nos preparou esse intratável Chef chamado Quentin Tarantino!


Já havia provado os seus dotes culinários em muitas outras ocasiões, mas nesta sua obra prima (sim, superior ao Pulp Fiction em vários aspectos, a meu ver) mostra porque é um dos mais geniais cineastas da actualidade (talvez o melhor, de momento, em minha opinião).

Sendo um filme que tem como mote a Segunda Guerra Mundial, Tarantino soube montar as peças do puzzle como ninguém, fundindo duas histórias numa só, e contornando um pouco o horror do holocausto para virar o feitiço contra o feiticeiro, proporcionando-nos um festim que reconforta a alma dos justos, e decerto provoca grandiosas erupções cutâneas nos que actualmente teimam ainda em seguir as ideologias de Hitler.


Hitler que, em meia dúzia de aparições apenas, é retratado de uma forma tão brilhante, que é possível ao espectador comum, apreender de uma forma nunca vista o carácter do mais desprezível de todos os homens, e só por esse pequeno pormenor, temos de tirar o chapéu ao senhor escritor/realizador.

Nein nein nein nein nein nein!

No fundo, a escolha do casting não poderia ter sido mais acertada, com cada peça do tabuleiro a mover-se exactamente como era suposto, ou melhor ainda.


Desde o sotaque hilariante do Brad Pitt (a parte em que tem de falar italiano colocou a sala de cinema em delírio, com gargalhadas bem audíveis), passando pela interpretação mais que perfeita de Hans Landa por parte de Christoph Waltz (o subtil e inteligentíssimo caçador de judeus, num papel que certamente lhe abrirá as portas de Hollywood, mas que grande actor!), enfim, nem há palavras.

Nunca os clichés e as frases feitas foram tão agradáveis aos sentidos.

E a banda sonora? Do outro mundo, como seria de esperar, essa era a única coisa que eu tinha a certeza ir adorar, antes de entrar na sala.

Uma matança das antigas, cruel e visceral, sanguinária e impiedosa, inteligente e calculista, arrepiante e hilariante ao mesmo tempo, no fundo, um filme a roçar a perfeição, com tanto que se lhe diga, que por mais que me esforçasse, jamais seria capaz de vos transmitir um décimo daquilo que vos espera nas duas horas e meia (que passam num alustro) que dura aquela que é, para já, e na minha opinião, a película do ano.


Ah, não fiquem com remorsos se, lá pelo meio, ficarem com um certo sentimento de compaixão pelos nazis... O Aldo não brinca quando refere "Each and every man under my command owes me one hundred Nazi scalps... and I want my scalps"... E mais não digo. :D

Se puderem ir ao cinema não hesitem, este é um daqueles que valem bem o dinheiro, isto se souberem apreciar cinema de topo, daquele que nos deleita com pequeníssimos detalhes... Se não souberem, ou se forem demasiado susceptíveis, vale mais nem sequer saírem de casa.

You know somethin', Utivich? I think this might just be my masterpiece.

Overall... 9.5/10

O Cão Idêntico, ou um Ode à Incompetência

(...) Entretanto, o carrossel foi selado e a GNR está a tentar apurar as causas do acidente, que aconteceu poucos minutos antes da meia-noite. Recorde-se que, há três meses, um cão idêntico, ocorrido no parque de diversões do Senhor de Matosinhos, feriu oito pessoas."

No comments...


Fonte: A Bola

Yip Yips Conhecem o Telefone



Clássico intemporal, bem presente na memória do pessoal da minha idade, e um pouco mais velhos também. Já não se faz disto nos dias que correm...

Light Our Fire


Ainda que corresse como um louco, desaustinadamente à procura de respostas para os enigmas do mundo, não seria aldrabão pequeno se te dissesse, miúda, ser impossível a felicidade, em tempos de fome e guerra, em tempos!

Sim, poderíamos embriagar-nos vezes sem conta, bebendo das estrelas o sumo de amores impossíveis entre os mortos bafientos e os labirintos demenciais que conduzem à loucura, e mesmo assim... Jamais deixaríamos de ter tempo para rebolar os nossos corpos nos baixios da ternura, lamacentos vales de desejo expostos à nudez dos sentidos em que nos banhamos, hoje e sempre.

Vem daí, ateia o fogo de uma noite ardente que será nossa por direito, conquistada a ferros à incomensurável maldade do mundo. Fá-la bela e quente por uma vez, a nossa, a nossa vez... E eu serei fogo em ti, selarei com um sopro as portas que já não conduzem a lugar algum, e com um beijo, mostrar-te-ei que afinal, ainda existe luz nesse caminho, e mais brilhará quando por nós percorrido, envoltos na espuma dos dias felizes desde o amanhã até... ao fim.

Vens?

[Pequeno devaneio escrito por mim, inspirado na música Light My Fire, que por hora podem ouvir aí ao lado. Dedicada à minha amiga M, pelos motivos que conheces, e sem qualquer segunda intenção.]

[Imagem disponível Aqui]

A Comoção Cerebral

Atentem nesta notícia:

"Felipe Massa foi operado e está bem após grave acidente na Hungria

26 de Julho de 2009, 00:01

O brasileiro Felipe Massa, que sofreu um grave acidente este sábado em Budapeste durante o Grande Prémio da Hungria de Fórmula 1, foi submetido a uma cirurgia para a remoção de fragmentos ósseos da face.

Felipe MassaFelipe Massa está bem, mas vai ficar algum tempo em observação no hospital AEK da capital húngara, para onde foi transportado de helicóptero após o acidente, pelo que vai falhar a corrida de domingo.

Durante a operação, que foi bem sucedida, a Ferrari publicou um comunicado confirmando que o brasileiro estava bem. "Ele estava consciente quando chegou ao hospital", afirmou. "Um exame médico revelou um corte na testa, uma lesão na parte esquerda do crânio e uma comoção cerebral", disse a equipa.

Felipe Massa foi "levado para o hospital com uma fractura do crânio, tendo sido submetido a uma cirurgia de uma hora. De momento está anestesiado (...), em coma induzido, devendo despertar domingo", explicou o médico Peter Bazso acrescentando que o piloto sofreu danos cerebrais leves.

"A operação foi um sucesso e o Felipe vai ficar agora em observação nos Cuidados Intensivos", declarou a equipa italiana, confirmando que devido à gravidade do acidente, o brasileiro não disputará o GP da Hungria. A equipa prometeu mais informações sobre o piloto para amanhã de manhã.

O acidente aconteceu no circuito de Hungaroring durante a segunda volta da classificação. Antes da quarta curva, Massa foi atingido na cabeça por uma mola de um amortecedor procedente da Brawn GP do seu compatriota Rubens Barrichello.

O piloto perdeu o controlo do carro e saiu da pista em alta velocidade, batendo de frente numa barreira de protecção de pneus.

A frente do Ferrari ficou completamente destruída e o capacete de Massa chocou violentamente com o volante na hora do impacte. O piloto ficou desmaiado enquanto duas ambulâncias chegavam rapidamente ao local.

Dez minutos depois do acidente, Massa ainda estava dentro do veículo. De acordo com Barrichello, ele estava "consciente" e "muito agitado" no Centro Médico da pista de Hungaroring, para onde foi levado antes de ser levado de helicóptero para o hospital AEK de Budapeste.

Ainda segundo Rubinho, Massa tinha um corte na testa. Imagens mostraram o brasileiro a ser removido de maca com as mãos na cabeça. Fotos tiradas em Hungaroring confirmaram que Massa sofreu um corte profundo no supercílio do olho esquerdo quando o capacete foi atingido pela peça do Brawn GP de Barrichello.

(...)

SAPO/AFP"


E agora vocês perguntam:
- Pah, campas, o que foi desta vez? Não tem erros!

E eu respondo:
- Pah, atentem no seguinte comentário, feito por um cibernauta à mesma notícia, e depois digam alguma coisa!

Comentário*:

João (disse):

"É só mentiras nesta notícia. Leiam nos jornais estrangeiros a versão não traduzida da notícia e percebem os erros. Alguma vez é possível a cabeça chegar até ao volante??? Devido ao sistema HANS é impossível. A lesão resultou, não do embate nos pneus, mas sim do impacto da mola no capacete. E uma "comoção" cerebral??? LOL contusão será a palavra certa. Péssima tradução e ainda pior jornalismo."


E agora, já perceberam?

Não vale a pena dizer mais nada... Escuso-me a colocar links para a mesma notícia nos tais sites estrangeiros, até porque não me apetece procurar! Mas esta resposta do leitor parece-me suficientemente clara e sucinta, a pontos de dispensar tal busca! No entanto, se o quiserem fazer estão à vontade, há sempre ceguinhos que se recusam a acreditar que o nível do jornalismo em Portugal é pouco mais que medíocre...

Depois não digam que sou eu que
implico...



P.S.: Depois leiam isto, façam um do li tá, e acreditem naquele calhar. Haverá outra forma?

Shot In The Back Of The Head


Está bom, este novo álbum. O primeiro grande álbum deste grande artista, neste século, e o melhor desde Play.

Bravo.

O Homem Bicentenário

"Bernard Madoff, o gestor acusado de ter orquestrado a maior fraude financeira de sempre nos EUA, decidiu não apelar à sentença de 150 anos.

"Decidimos não apelar da sentença", afirmou o advogado de Madoff, Ira Sorkin.

"É a nossa decisão final e não temos mais comentários a fazer", acrescentou.

Madoff, outrora um dos mais influentes financeiros de Wall Street, foi condenado no passado dia 29 de Junho à pena mais pesada da história dos EUA, 150 anos, por ter perpetrado um esquema em pirâmide (esquema Ponzi), causando perdas de 65 mil milhões de dólares em milhares de investidores por todo o mundo.

Com 71 anos, Madoff já não irá sair vivo da prisão."


Reparem no brilhantismo da conclusão. Só pode ter provindo de uma mente iluminada, disso não tenho qualquer dúvida!

No final das contas, o pobre homem teve apenas azar. Se tem sido dado à luz pela sua bisavó, era muito bem capaz de ainda conseguir sair vivo da pildra...

Ou então sou eu que estou a ser superficial... Pois "Com 71 anos, Madoff já não irá sair vivo da prisão" pode muito bem ter um significado literal, com requintes de adivinhação: isto, lido assim, significa que ele terá 71 anos depois de cumprida a pena, e que nessa altura já não será vivo (bruxos, pah!)... E assim sendo, 71 menos 150 dá a idade actual do senhor, ou seja, - 79 anos...

Era o que eu pensava.

Paz às suas alminhas (do larápio, e de quem escreveu a brilhante conclusão do artigo).


Fonte: Económico.

Ode ao Jornalismo Português


Não sou jornalista, mas a avaliar pela categoria da maioria dos que saem formados actualmente (entre os quais contabilizo pelo menos uma ex-colega de turma, que mal sabia escrever no 12º ano, e assim continua depois de concluído o curso (!)), afirmo, sem nenhum pudor ou receio de soar convencido/hipócrita: eu próprio faria melhores figuras do que muitos dos profissionais da arte, inclusive, de muitos daqueles que se encontram empregados em jornais e revistas de renome nacional.

Há muito que tenho vontade de falar sobre isto.

Confesso que não sou leitor de jornais em formato tradicional, mas todos os dias passo uma vista de olhos pelas principais publicações online, e a qualidade geral é, em minha opinião, insatisfatória e indigna da reputação que alguns têm no mercado.

Não tanto pelos erros ortográficos (que também se verificam, na sua maioria, nas publicações desportivas, mas isso é outra história), o maior problema reside no descuido e na falta de revisão das notícias que são colocadas em rede: repetições desnecessárias, frases mal construídas ou fora de contexto, adjectivos mal empregues, etc. etc. etc.

Repare-se, a título de exemplo, nesta frase/parágrafo:

"
Há 37 feridos graves, 15 dos quais em estado grave, 15 dos quais em estado crítico, incluindo uma criança de dois anos, que sofreu queimaduras graves, que foi transferido para um hospital de Florença."

"... graves, do quais em estado grave, dos quais em estado crítico, queimaduras graves..."!

Não seria mais fácil: Existem cerca de 50 feridos registados até ao momento: 37 em estado grave, dos quais 15 se encontram em estado crítico, e entre eles, uma criança de dois anos, vítima de queimaduras, que foi transferida (...) ?

Chamem-me perfeccionista ou "spelling nazi" (sim, até dessa forma já fui apelidado, imaginem...), mas eu, enquanto leitor e português, sinto-me ofendido na minha intelectualidade, pela forma descuidada como a nossa língua é tratada, menosprezada por pessoas cujo trabalho deveria apenas consistir em informar-nos, com o máximo de rigor, isenção e qualidade possíveis.

Senhores jornalistas, aprumem-se por favor! Não se deixem levar pela onda do desacordo ortográfico, que mais não serve senão para assassinar a nossa língua materna! Não tomem o exemplo do pseudo-jornalismo feito por certos e determinados órgãos de (des)informação, orgulhem-se do vosso trabalho, executando-o com a maior qualidade e imparcialidade que conseguirem!

A estupidificação do povo, por parte dos media, tem de ser travada a qualquer custo, ou qualquer dia seremos mais atrasados que o próprio atraso de vida, e isso é algo que ninguém pretende num país evoluído, democrático e independente!

Ámen!

Imagem disponível Aqui.

Nýja Lagið

NOTA: Sempre que desejem parar a música de fundo do blog, por exemplo para ouvir a dos vídeos que aqui coloco, ou simplesmente porque não gostam das minhas escolhas, basta clicarem no botão de pausa do player, que se encontra logo no topo da sidebar direita da página. Hoje não precisarão de o fazer, visto eu ter tirado o autoplay, mas de futuro não será assim.
Por ser demasiado óbvio este procedimento, esta é a primeira e última vez que irei referir este assunto.

Até breve.

Michael Jackson



Era "maluquinho" por ele, quando era puto. Conta a minha mãe, que com 3 ou 4 anos de idade, a obrigava a colocar as cassetes dele no rádio do carro, e chegava a chorar quando a viagem chegava ao fim e deixava de ouví-lo.

Cresci, e os meus gostos musicais evoluíram bastante. Deixei de ser fã da sua música, apesar de sempre ter sido um personagem pelo qual nutri bastante simpatia e respeito.

Hoje partiu, cedo demais, e o mundo da música vê-se privado de um dos seus maiores ícones, de sempre.

Penso que todos nós, que acima de tudo somos humanos, ficámos mais vazios, pois é impossível alguém ficar indiferente a um fenómeno de massas como ele era, e primeiramente, a um ser humano tantas vezes incompreendido e rejeitado pela sua excentricidade.

Muito mais poderia aqui escrever sobre isto, mas estou ainda demasiado chocado para conseguir sequer fazer algum sentido, com estas minhas palavras.


Esta é a minha singela homenagem a Michael Jackson. Perdurarás para sempre, nas nossas memórias. Descansa em paz.

Uma Espécie de... Vazio



Evitar o inevitável tem-se revelado uma árdua tarefa, para mim.

E o inevitável, neste caso, é tentar fugir ao facto de noventa e nove por cento dos textos decentes que escrevo não fugirem, indubitávelmente, a uma atmosfera mais obscura, quiçá sombria, que inevitavelmente caracteriza o meu blog principal.

A inspiração para aquilo que escrevo provém sempre do mesmo lugar. De um lugar tão profundamente negro que correriam o risco de ficarem cegos, no caso de algum dia tentarem lá mergulhar, para dessa forma apreenderem melhor a proveniência de tudo isto que lêem, para dessa forma vos fazer algum sentido aquilo que tento transmitir-vos.

Mas, bem vistas as coisas, que interessa isso?

Não pretendo aqui lamentar-me, muito pelo contrário. Sinto-me perfeitamente à vontade com aquilo que sou. Domino o meu próprio mundinho, e ninguém tem o direito de me criticar por isso.

Pretendo apenas transmitir-vos, que o objectivo deste blog é o de explorar diferentes géneros de escrita, enriquecendo-me desse modo, provando a mim próprio que sou capaz de o fazer, divertindo-me e divertindo-vos a vocês, leitores.

E sempre que achardes que voto este espaço ao abandono, desenganai-vos. Estou atento à realidade que me rodeia, procuro diáriamente assuntos que, paralelamente, me interessem o suficiente para me debruçar sobre eles, e vos interessem a vocês também, evitando ao mesmo tempo que, ao lê-los neste meu espaço, não fiquem com a sensação de dejá-vu.

Coisa que, por estes dias, se afigura extremamente difícil.

Ainda assim, melhores dias virão (e uma colaboradora de excepção, no caso de esta aceitar o convite para divagar comigo no mundo da
escrita alegre, claro. Fiquem atentos...)

É tudo, de momento.

Vemo-nos por aí.


Imagem disponível Aqui.

E Para Que É Isto?



Basicamente, este é um projecto paralelo ao Life Is Killing Me, o qual, espero, conseguir vir a actualizar com mais frequência do que o outro, e cuja temática, e embora o estilo de escrita não vá ser exageradamente diferente, pretende ser um pouco mais diversificada, sendo que, neste caso, será menos impessoal do que o seu irmão mais velho.

As ideias do cáustico e caótico Gravepisser, apresentadas de uma forma mais descontraída, menos polida e desatenta às regras de etiqueta, nas poucas vezes em que o que este tiver a dizer, valham o trabalho de aqui as transcrever.

Muita música, imagens, fotos, vídeos (de todos os tipos), e tudo o mais que me apetece colocar online, senão para vocês gostarem, pelo menos, para que EU goste, no final das contas não podemos esperar que existam no mundo duas pessoas com gostos exactamente iguais, e eu não espero maçar-me, de forma alguma, a tentar agradar a gregos e troianos.
Portanto se não gostarem, meus amigos, têm bom remédio... A cruz no canto superior direito da página está ao alcance de apenas um click, be my guests. ;)

Vemo-nos por aí.

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